Regaço perverso

Ia àquele consultório toda semana. Era uma obrigação imposta pela família “conversar com o doutor Gilson”, como se aquele palavrório sem sentido fosse me fazer mudar de rumo em plena crise de rebeldia-pós-casamento-precoce-mal-feito-recém-terminado. A intuição nunca me enganou; a única pessoa em casa que tinha restrições ao doutor era eu. Ninguém sabia, mas eu passava Leia mais… »